26 Apr 2019 19:51
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<h1>Almejo Ser O Starbucks Da Educação, Diz Dono Da Wizard</h1>
<p>Frederico Meinberg alerta que eleição no Brasil poderá ser definida nas redes sociais e diz que disputa contra fake news não podes dominar atenções; leia entrevista. O valor de mercado da rede social despencou. E o drama precisa ganhar novos episódios a começar por terça-feira (27), no momento em que o consultor político André Torretta, ex-sócio da Cambridge no Brasil, for interrogado pelo Ministério Público do Distrito Federal.</p>
<p>A investigação é tocada pelo promotor Frederico Meinberg, coordenador da Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do MP. É ou não é? Antes de debruçar-se em mais um caso que põe em xeque a segurança do usuário de web em todo o Brasil, Meinberg conversou com o G1 sobre o assunto dos defeitos da publicidade direcionada em um ano eleitoral.</p>
<p>O promotor tratou assim como do debate sobre isso das fake news. A disseminação de conteúdo falso não é novidade. O general romano Marco Antônio, como por exemplo, se matou motivado pelo recebimento de uma notícia enganosa. Mais de dois 1 mil anos depois, uma série de boatos espalha rumores falsos sobre a vereadora executada Marielle Franco. Para desafiar a disseminação de mentiras, uma cruzada contra fake news não é suficiente, na visão do promotor: "Nosso tema tem de estar nos conteúdos ilegais das mídias sociais".</p>
<p>G1: Em janeiro, no Ministério Público, o senhor citou que a publicidade direcionada se tornaria um adversário pior do que as fake news. Imagino que uma semana marcada pelo escândalo da Cambridge Analytica tenha reforçado este pensamento. Frederico Meinberg: Eu já tinha cantado a pedra. Na quarta (21), estive no Senado e irei repetir o que alegou lá: fake news são uma ferramenta de perda de voto. O que a Cambridge e as outras corporações estão fazendo no Brasil e no universo é o que vai receber a eleição, isto sim.</p>